Guarulhos à beira da greve: servidores rejeitam proposta e vão às ruas Categoria promete paralisação total a partir de segunda-feira (12) se não houver avanço nas negociações

Ato reuniu multidão na rua em frente ao Paço; nova manifestação acontece nesta quarta (7), na Câmara

06.mai.2025 às 18h53

Redação
@conexao_guarulhos

A negociação salarial entre servidores públicos e Prefeitura de Guarulhos ganhou um novo capítulo nesta terça-feira (6). Em assembleia realizada durante um ato massivo na rua em frente ao Paço Municipal, a categoria rejeitou a proposta de 2% de reajuste apresentada pelo prefeito Lucas Sanches e aprovou greve geral a partir da próxima segunda-feira (12).

Servidores municipais tomam a rua em frente ao Paço Municipal em protesto contra o reajuste de 2% proposto pela Prefeitura

Servidores municipais tomam a rua em frente ao Paço Municipal em protesto contra o reajuste de 2% proposto pela Prefeitura — Crédito: Divulgação

Com cartazes, palavras de ordem e forte adesão, os trabalhadores demonstraram insatisfação diante do índice considerado irrisório frente à defasagem acumulada nos últimos anos. “Servidor 2%, prefeito e vereadores 48%. Quem trabalha mais?”, dizia uma das faixas levantadas durante o protesto.

A partir desta quarta (7), os servidores entram em estado de greve — um sinal claro de que a mobilização deve se intensificar nos próximos dias.

A categoria decidiu rejeitar a proposta e também aprovou o início da greve a partir de segunda-feira. Até lá, entramos em estado de greve e vamos intensificar a mobilização para convocar o maior número possível de trabalhadores para essa luta, afirmou Pedro Zanotti Filho, presidente do sindicato da categoria.

Como parte da estratégia de pressão, uma nova manifestação está marcada para esta quarta-feira (7), desta vez na Câmara Municipal. A expectativa é dialogar com os vereadores e pedir que o Legislativo não aprove a proposta encaminhada pelo Executivo.

O sindicato diz manter a disposição para o diálogo, mas destaca que o movimento já tem data marcada para cruzar os braços, caso não haja avanço nas negociações.