Como se, ao juntar essas palavras, eu estivesse falando com cada rua que percorri, cada rosto que encontrei, cada história que ouvi. Porque minha vida — toda ela — acontece aqui. Não existe versão minha que não seja guarulhense.

Meu nome é Matheus Tolentino, e minha relação com Guarulhos é mais antiga do que minha data de nascimento. Antes de vir ao mundo, antes até dos meus pais, já havia um pedaço nosso fincado nessa terra.

— Foto: arquivo pessoal

Na década de 50, meu bisavô, Elísio de Oliveira Neves - o Alan, chegou aqui para a implantação da Base Aérea. Ele veio pela missão, mas ficou pelo pertencimento. Foi construindo vida, vínculos, histórias. E, no meio do caminho, descobriu na política um jeito de servir essa cidade que o acolheu. Dedicou quase 30 anos como vereador e presidente da câmara na década de 80. Foi um político raiz, daqueles que andavam a pé, que sabiam onde morava cada família, que entendiam que política é antes de tudo convivência. Sucedeu com Alan Neto, meu primo que também fez história na cidade, sendo vereador mais votado e presidente do Poder Legislativo.

Meu avô, Jaime Tolentino, seguiu essa trilha, ocupando cargos importantes e carregando a mesma chama do serviço público. Cresci ouvindo relatos de uma Guarulhos que ainda se descobria grande, mas que já tinha alma de gigante.

E é impossível falar de Guarulhos sem falar da sua grandeza.

Não só do tamanho, embora sejamos uma das maiores cidades do Brasil.

Mas da potência: econômica, humana, logística.

Somos a porta de entrada do mundo, somos indústria, somos comércio, somos trabalho.

Somos uma cidade que pulsa 24 horas por dia.

Mas também carrego em mim outra sensação: a tristeza de ver que Guarulhos poderia ter avançado muito mais.

Pelo tamanho que tem.

Pela força que tem.

Pela energia que sobra no nosso povo.

Somos uma cidade com tudo para ser referência nacional em planejamento urbano, segurança, mobilidade, tecnologia, educação, saúde.

E, no entanto, muitas vezes caminhamos devagar quando o mundo corre.

Vemos nosso potencial ser travado, nossa logística não ser aproveitada ao máximo, nossa economia ser subestimada.

Isso dói.

Dói em quem vive aqui.

E dói especialmente em quem ama essa cidade por dentro, como eu.

Talvez seja por isso que escolhi trabalhar exatamente onde a cidade respira política: campanhas, estratégia, mandatos.

Hoje, estou chefe de gabinete do vereador Delegado Mesquita, o mais votado da nossa história. Político que tem feito renascer a esperança do acreditar em política. Homem com princípios e valores, defensor dos mais humildes, do cidadão de bem, honesto e trabalhador. Muito tem me orgulhado caminhar ao lado de quem faz política por missão! Ali, no calor da Câmara, eu percebo todos os dias que Guarulhos não precisa de mágica. Precisa de verdade, HONESTIDADE, presença, disciplina e CORAGEM para fazer o que tem que ser feito.

E é isso que quero trazer aqui nesta coluna.

Na Conexão Guarulhos, vou abrir uma janela para os bastidores da política como ela realmente é.

O que se discute nos corredores.

O que se debate por trás das câmeras.

O que se decide quando a cidade inteira está dormindo.

E, principalmente, por que tantas coisas avançam e por que outras travam.

Vou contar tudo com ética, respeito, disciplina e total transparência, porque é assim que acredito que o serviço público deve ser.

Esta é minha primeira conversa com você.

Um pouco da minha história.

Um pouco da história da cidade.

E, talvez, o começo de um caminho para entender por que Guarulhos é tão grande e como pode se tornar maior ainda.

Agradeço a equipe do Conexão Guarulhos pela oportunidade.

Vamos juntos, CUMPRINDO A MISSÃO! ⚡️

@tolentinooficial