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Conheça a história e a carreira de Marcelo Guanaes

Trabalhando na pré-estreia de seu novo filme “Nhandecy- Mãe Terra”. Que terá a primeira apresentação no Teatro Padre Bento, dia 14 de Outubro de 2025 às 20hs

07.out.2025 às 10h31

Fernanda Carvalho

Marcelo Guanaes é um artista com uma formação ampla no cinema, estudou, iluminação, direção, aúdio entre outras coisas na escola de cinema na “LA Film”- Latin American Film Institute”, no ano de 2018 e de lá para cá suas produções não pararam ele conversou com nossa reportagem sobre seus filmes e produções e sobre sua pré estreia “Nhandecy- Mãe Terra”, que será pré exibido no Teatro Padre Bento, no projeto Cine Bento, neste mês de Outubro. O cineasta ainda fala sobre seus trabalhos e suas perspectivas de futuro.

Marcelo Guanaes

Marcelo Guanaes — Foto: arquivo pessoal.

Da sua filmografia os filmes que Marcelo destaca são documentário "Sonhador de Rua", seu primeiro curta metragem e sua ficção "A Ligação", o vídeo oficial da GCM de Guarulhos também os dois pré-lançamentos, o curta "Valor" e o longa documentário "Nhandecy - Mãe Terra".

Não, o cinema em si não era um sonho direto. O que sempre me fascinou foi contar histórias., conta Marcelo Guanaes.
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O cinema sempre foi um sonho na sua vida?

M.G: Desde pequeno, eu criava narrativas para mim mesmo, depois comecei a assistir a filmes e os recontava para os amigos. O audiovisual sempre esteve presente, desde clipes em VHS e as primeiras edições de computador. No entanto, a decisão de fazer cinema como vejo hoje, escrevendo meu primeiro roteiro e produzindo um curta-metragem documental, só aconteceu de fato em 2017.

Qual dos seus trabalhos você mais gosta?

M.G: Não tenho um predileto, pois todos são únicos em sua criação e importância. O "Sonhador de Rua" (meu primeiro documentário) e "A Ligação" (minha primeira ficção) têm um valor sentimental grande. No entanto, "Nhandecy – Mãe Terra" é o que se destaca. Por ser meu primeiro longa-metragem, é o que apresenta a melhor qualidade técnica e maior relevância social.


Como é o seu processo criativo, onde surge a ideia de um trabalho novo?

Meu processo criativo geralmente começa de forma solitária, seja pilotando a moto ou em uma longa viagem de carro. As ideias surgem nesses momentos.
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M.G: Para a ficção, eu imagino histórias que possam trazer reflexão moral, sempre de forma provocativa.

Para o documentário, como foi com "Nhandecy – Mãe Terra", o gatilho foi mais social. A ideia inicial da produtora de arte, Vita Palugan (produtora do Nhandecy), surgiu após uma visita à aldeia, e se concretizou de vez quando presenciei um ato de preconceito contra os indígenas em Guarulhos. De modo geral, gosto de me colocar como espectador para criar as perguntas e, na montagem, voltar a ser o contador de histórias.

O cinema é acessível para todos, qual sua opinião das mulheres no setor?

M.G: O cinema deve ser acessível a todos, mas ainda não é uma realidade. Precisamos de políticas públicas e mobilização da sociedade civil e de empresas para educar, fomentar, produzir e distribuir o audiovisual, garantindo acesso tanto para quem cria quanto para quem consome.

Sobre as mulheres no setor, vejo um crescimento notável, mas há muito mais a conquistar. O audiovisual nacional, especialmente o independente, não precisa de esforços para "furar a bolha"; ele precisa que mais pessoas, com diferentes olhares e realidades, simplesmente façam parte dela.

A temática do seu filme é sobre os indígenas, qual é a sua proximidade com esse tema?

Conheça a história e a carreira de Marcelo Guanaes

Imagem: divulgação

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M.G: Antes das pesquisas e da produção que fizemos, a única ligação que eu tinha era saber que sou tataraneto de indígenas — embora os costumes familiares tenham se perdido com o tempo. Eu era distante do tema. Foi durante a produção do longa "Nhandecy

Mãe Terra" que houve o verdadeiro aprendizado e a aproximação. Espero ter conseguido traduzir todo esse conhecimento para o filme.

Sinopse

Indígenas aldeados na cidade de Guarulhos e seus parentes que vivem em contexto urbano relatam suas vivências e dificuldades, compartilham conhecimento e sonhos. O documentário dá vez e voz a um povo que sofre discriminação e preconceitos, com a finalidade de romper essas barreiras de forma reflexiva e elucidativa.

Ficha técnica

Marcelo Guanaes - Roteiro, direção, produção, desenho de som, montagem e edição.

Vita Palugan - Produção e pesquisa.

Célio Cupertino - Assistente de Direção

Marcelo de Oliveira - Drone

Quais são seus planos de futuro, tem algum projeto em vista?

M.G: No momento, o foco é a circulação. Queremos que o curta "Valor" continue circulando, e o longa "Nhandecy – Mãe Terra" será enviado para festivais no Brasil e no mundo.


Para o próximo ano, tenho três roteiros de longa-metragem prontos, todos com excelentes histórias. O que desejo produzir primeiro, no entanto, é "Solo Seco".

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Se você gostou da nossa reportagem e quer saber mais sobre Marcelo e seus trabalho entre em contato pelas suas redes sociais.

facebook e instagram @marceloguanaes

facebook e instagram do filme @nhandecy2025


TRAILER - NHANDECY - MÃE TERRA — Youtube: Marcelo Guanaes (Cineasta)

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